A vida dos Santos em geral é uma fonte inesgotável de sabedoria. Abrasados por um amor incondicional a Deus e ao próximo, tornaram suas vidas verdadeiros luzeiros para o mundo. Sendo assim a Casa da Paz, inspirada pelo Espírito, adotou Santos como seus Baluartes que assumem não só a missão de interceder, como também o papel de fecundar com seu testemunho a vida da Comunidade. São eles:

São Francisco de Assis, modelo de apostolado, nele temos uma visão clara da simplicidade do seguimento do Cristo pobre. No elogio as virtudes ele associa simplicidade à sabedoria irmanando-as. Diz que “a simplicidade confunde toda sabedoria deste mundo e a prudência da carne”. No testemunho de Francisco somos inspirados a vivermos o nosso apostolado com humildade, com um verdadeiro ardor missionário e contemplativo, alicerçado no amor a Deus e na vida fraterna. Francisco nos ensina que para servir a Deus não precisamos fazer grandes proezas, segundo o irmão de Assis “faça poucas coisas, mas as faça bem” e que prática do bem é acessível a todos “quem não gode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças”.

Santa Clara de Assis, modelo de contemplação, nos ensina que “Jesus é a ponte entre Aquele que tudo pode e as criaturas que tudo precisam” e que nós também podemos ser uma ponte para ligar “os que têm de sobra, com aqueles que sentem falta de tantas coisas”. Abandonada em Deus, Clara viveu confiantemente a providência. Sua forte confiança no Senhor e o amor à Eucaristia nos impulsiona a crermos e a vivermos também a santíssima providência de Deus com radicalidade.

São Bento, modelo de espiritualidade, que conquistou favores excepcionais do Senhor e se tornou um grande intercessor e mestre na escola da fé. Isto graças sua obediência a vontade de Deus. Homem de profunda espiritualidade e mística, exerce uma forte influência em nossa oração e nos ajuda a vencermos um conflito tão presente na vida comunitária: oração ou serviço? Contemplação ou missão? São Bento em sua regra de vida “ora et labora” (oração e trabalho), nos ajuda a compreendermos que a nossa oração deve ser transformada em trabalho e que o nosso trabalho deve ser transformado em oração, sem que um ocupe o espaço do outro, mas que a união da nossa oração e do nosso trabalho se transforme em oblação à Deus.

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